
O fígado desempenha funções essenciais, como desintoxicação, metabolismo e digestão. No entanto, pode ser afetado por condições como a fibrose hepática, caracterizada pelo acúmulo de tecido cicatricial que pode levar a cirrose, insuficiência hepática e câncer. Para avaliar a fibrose hepática, dois métodos são amplamente utilizados: o FibroScan e a biópsia hepática.
Vamos entender as diferenças entre eles.
FibroScan: Avaliação Não Invasiva
O FibroScan, ou elastografia hepática transitória, usa ondas de ultrassom para medir a rigidez do fígado, indicando o grau de fibrose presente. Além de avaliar o grau de gordura no fígado.
Vantagens:
Não invasivo: Sem agulhas ou incisões, reduzindo riscos e desconforto.
Rápido e prático: Dura poucos minutos e não exige internação ou sedação.
Monitoramento contínuo: Pode ser repetido regularmente para acompanhar a progressão da doença.
Limitações:
A depender do quadro do paciente, pode não ser tão detalhado quanto a biópsia.
Na dúvida diagnóstica, não fecha o diagnóstico.
Interferência de fatores externos: Obesidade e inflamação podem afetar os resultados.

Quando Fazer o Exame?
Se você possui fatores de risco para fibrose hepática, como hepatite B ou C, abuso de álcool, esteatose hepática, hepatite autoimune, colangite biliar primária, obesidade, diabetes ou histórico familiar de doenças hepáticas, seu médico pode recomendar um desses exames.
A escolha entre FibroScan e biópsia hepática dependerá do seu caso clínico, sendo fundamental discutir com o seu médico qual a melhor indicação, pois ambos os métodos são comprovadamente eficazes.
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