A cirrose hepática é uma doença crônica caracterizada pela fibrose do fígado resultante de injúria hepática persistente devido a diversas causas, tais como: álcool, gordura no fígado, hepatites virais (B, C e D), doenças autoimunes (Colangite Biliar Primaria e Colangite Esclerosante Primaria e as sobreposições) e doenças genéticas/metabólicas (Wilson, Hemocromatose).
O transplante de Fígado é uma cirurgia de grande porte e alto risco, leva em média 6 a 8 horas. No entanto, quando bem indicada, promove aumento substancial da sobrevida do paciente. O Transplante pode ser feito através de doador vivo ou falecido (morte encefálica). O fígado doente é removido do seu abdômen e o novo fígado do doador será colocado no mesmo local, na parte superior a direita no abdômen.
O Hepatologista com formação em Transplante estuda cada caso para avaliar a indicação do Transplante de Fígado.
O manejo do paciente no período pré-operatório deve ser feito com cautela e assertividade. Quando ocorre o transplante, o Hepatologista, juntamente com a equipe cirúrgica, avalia o paciente transplantado durante a internação hospitalar. Após a alta hospitalar, o paciente deverá ser avaliado com frequência pelo Hepatologista para manejo dos imunossupressores e de possíveis complicações.
Doação de órgãos é um ato nobre que pode salvar vidas.
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Transplante de Fígado
O transplante de fígado é o principal tratamento para pacientes que apresentam cirrose hepática descompensada, câncer primário de fígado e também para quadros de doença hepática aguda grave (Hepatite Fulminante) por quadros graves de Hepatite B aguda, hepatite autoimune ou, até mesmo, secundária a medicamentos, chás e ervas!